Nessa semana tivemos uma péssima notícia para o Turfe brasileiro: O JCSP rompeu relações com o Jockey Club do Paraná e as corridas do prado paranaense não serão mais transmitidas via TV Jockey e nem terão apostas captadas pelo sistema de São Paulo.
Desde o ocorrido, apenas o JCP havia se pronunciado sobre o assunto, mas agora temos também a versão do JCSP.
Segue transcrita a versão do Jockey Club do Paraná:
Em virtude dos acontecimentos desrespeitosos desta sexta-feira (17/04), em que o Jockey Club de São Paulo, por decisão unilateral, rompeu relações com o seu co-irmão Jockey Club do Paraná, decidiu a diretoria desta entidade fechar as agências captadoras de apostas para Cidade Jardim por tempo indeterminado.Comunicamos também que as atividades do Jockey Club do Paraná permanecem inalteradas e que em breve anunciaremos novas deliberações.
Curitiba, 17 de abril 2009
Roberto Hasemann e diretoria do JCPR
Agora segue transcrita a versão do Jockey Club de São Paulo:
O Jockey Club de São Paulo, através da Diretoria Geral de Finanças, vem esclarecer os acontecimentos que levaram à suspensão temporária das transmissões das corridas do Hipódromo de Tarumã:
Inicialmente, tornamos de conhecimento público, conforme consta em nosso balanço, débito do Jockey Club do Paraná para com o JCSP, proveniente do acerto de pules das agências de Curitiba e notas promissórias não pagas, tudo conforme confissão de dívida firmada entre as partes em 21/09/2000, arquivada em nosso departamento jurídico.
A pendência em questão vem de longa data e se caracteriza pelos reiterados adiamentos do JCP em fazer frente ao compromisso, apesar das constantes e pacientes cobranças do JCSP, que, como financiador desta inadimplência, teve, inclusive, que pagar a bancos por notas promissórias descontadas em outras gestões.
Desde o início da atual gestão, tem se feito esforços ilimitados para equacionamento do assunto, sendo que em 21 de maio de 2008, através de correspondência DGF 073/08, o débito foi atualizado para cobrança definitiva.
Em 26 de junho de 2008, o diretor financeiro do JCP, Ricardo Cwikla, encaminhou expediente informando: “o JCP reconhece o valor principal da dívida (já tínhamos esse reconhecimento) e, em momento oportuno, solicitará uma negociação, pedindo compreensão para aguardar até que sejam finalizados acertos da venda de área e regularização fiscal do clube.”
Passado quase um ano e com inúmeras e infrutíferas tentativas de solução, tendo o JCP levado a efeito as negociações imobiliárias conforme previsto na mencionada correspondência, nenhum pagamento foi feito ao JCSP.
Em 31/03/2009, em reunião entre o presidente do JCP Roberto Hasemann, o diretor financeiro Ricardo Cwikla e os diretores financeiro e de turfe do JCSP, Mário Gimenes e Nereu Ramos, tratou-se de finalmente equacionar a inadimplência com definição de novos índices de correção, ficando o JCP de apresentar proposta em 48 horas, o que não aconteceu.
Somente em 06/04/2009, o JCP apresentou proposta considerada inaceitável, com prazo de pagamento em 50 (cinquenta) parcelas para parte do valor da dívida. O JCSP contrapôs para um pagamento de sinal e mais 20 parcelas, aguardando até a última sexta-feira, 17 de abril, para conclusão das tratativas, quando então foi enviado e-mail às 10h18min para o diretor de comunicação Guilherme Ronconi, com cópia para a assessoria de imprensa do JCP, sendo imediatamente feitos contatos por rádio Nextel para o mesmo dirigente, a fim de que informasse seus pares de diretoria.
No mesmo dia 17 de abril, após inúmeros telefonemas – então já envolvendo a presidência do JCP e esta diretoria financeira, e estando a equação longe de ser solucionada – com isso se caracterizando a falta de prioridade para o assunto por parte do JCP –, não restou outra alternativa ao JCSP senão suspender as transmissões das corridas do Hipódromo do Tarumã, como forma de minimizar custos operacionais como CPD, transmissão de imagem, funcionários, entre outros, necessários em cada transmissão.
O Jockey Club de São Paulo, por sua vez, vem mantendo suas finanças completamente equilibradas, buscando incansavelmente a gestão eficiente de seus recursos financeiros, o que vem permitindo estar, religiosamente, em dia com o pagamento de proprietários, criadores, profissionais do turfe, funcionários, fornecedores, prestadores de serviço, entre outros, destarte que a busca permanente de novas receitas e a diminuição das despesas implica na necessidade imperiosa de cobrar inadimplências e contas a receber, sendo que não pode e não fará o JCSP subsídios a quaisquer outras entidades, sob pena de colocar em risco a operação do turfe paulista.
Mário Gimenes
Diretor Geral de Finanças
Caberá ao leitor concluir acerca do assunto, mas acredito que poderia haver outra solução que não a da interrupção da transmissão das carreiras, que, quer queira quer não, geram receita para o JCSP.
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